Inicio » Blog » Análise do interesse de um mercado parte II. Ameaça de entrada de novos competidores.


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Na semana passada falávamos sobre análise do interesse de um novo mercado e a primeiro dela que é a rivalidade entre competidores. Hoje falaremos sobre a entrada de novos competidores para a determinação deste interesse.

 

 

Quando a rentabilidade de um setor é suficientemente alta, esta atua como atrativo para as empresas que estejam fora do mesmo e também para potenciais novos emprendedores, incitando a uns e a outros a entrar nele.

 

Em geral, com a entrada de novos produtores-fornecedores, a rentabilidade do setor vai sofrer, ainda que seja somente pelo aumento do número de competidores. Portanto, essas entradas só podem ser vistas como negativas para as empresas já instaladas.

Que a entrada de novas empresas em um setor seja mais fácil ou mais difícil para estas depende de:

 

1.- Investimento necessário

Teremos de considerar tanto a quantia como a especialização dos ativos:

Quanto maior (menor) seja o investimento mínimo necesario para entrar em um setor com esperanças razoáveis de êxito, menor (maior) será o número de aspirantes potencias.

 

2.- Economias de escala

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Consistem, como sabemos, na obtenção de custos médios unitários de produção cada vez mais baixos dentro do período de referência (geralmente um ano) a medida que aumenta o volumen de produção neste período. Estas são importantes em setores intensivos em capital e/ou pesquisa.

A redução do custo se origina pela distribuição do custo fixo total do período entre cada vez mais unidades de produto e esta atua de elemento de dissuasão para os potenciais candidatos, que têm que escolher entre:

  • Entrar com dimensão pequena, que implica custos médios elevados e baixa rentabilidade.
  • Entrar com dimensão grande com o risco de subutilização da capacidade e provocar a reação ofensiva das empresas instaladas.

 

3.- O efeito experiência (economias de aprendizagem)

A denomina lei de experiência estipula que: “O custo unitário do valor agregado de um produto homogênio, medido em unidades monetárias constantes, diminui em uma porcentagem constante fixa e previsível cada vez que a produção acumulada se duplica”.

Quanto mais relação exista em um setor entre experiência acumulada e o custo medio unitário de operação, maior será o papel como barreira de entrada no mesmo do efeito experiência.

 

4.- Economias de Abastecimento

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São vantagens derivadas do acesso sobre condições favoráveis a certas fontes restritas de abastecimento de fatores como matérias-primas, produtos semielaborados, energía, etc. a disposição das empresas estabelecidas e com acesso mais ou menos problemático para os novos participantes.

Não se esqueça sobre o possível acesso a fontes de financiamento com um custo menor (clientes preferenciais do Banco).

 

5.- Acesso aos canais de distribuição

Quanto maior seja o número de marcas de um determinado produto básico (tipo, forma ou classe de produto) em um determinado canal, mais difícil será a entrada de novas marcas.

 

6.- Diferenciação do produto

Em mercados onde impere uma alta homogeinidade do produto (sal comum, legumes, etc. será mais fácil entrar que em mercados onde prime a diferenciação do produto (cosméticos, perfumeria, vinhos, bebidas não alcohólicas, etc.)

 

Isso é assim porque com produtos homogênios a competição ocorre básicamente sobre o preço e a medida que aumenta a diferenciação aumenta a fidelidade do cliente e os custos de marketing para ganhar uma posição no mercado.

 

7.- Custos de mudança

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Como já falamos, os custos de mudança “cliente-fornecedor” são aqueles incorridos por causa da mudança de fornecedor. Isto independe de quais sejam os preços de venda oferecidos pelos distintos ofertantes do produto em questão.

Os custos de mudança são uma barreira de entrada tanto mais intransponível quanto sejam estes, pois os mesmos dificultam a tranferência de clientes desde as empresas estabelecidas às de nova implementação. A importância quantitativa dos mesmos será proporcional à diferenciação do produto no setor e mais forte seja a lealdade às marcas existentes.

 

8.- Barreiras administrativas e legais

Para muitos escritores, as únicas barreiras de entrada realmente condicionantes são as que se derivam de certas normas político-administrativas e legais.

 

9.- Reações previsíveis dos competidores atuais

A reação mais ou menos agressiva das empresas instaladas perante uma nova entra dependerá fundamentalmente de:

  • A dimensão inicial da empresa entrante, indicador de ameaça para os que já existem.
  • O grau de rivalidade previamente existente no setor.

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